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Este microbook é uma resenha crítica da obra: The McKinsey way: using the techniques of the world’s top strategic consultants to help you and your business
Disponível para: Leitura online, leitura nos nossos aplicativos móveis para iPhone/Android e envio em PDF/EPUB/MOBI para o Amazon Kindle.
ISBN: 978-0-07-136883-4
Editora: McGraw Hill
Neste microbook, vamos entrar no universo da consultoria McKinsey & Company, uma das maiores firmas de consultoria do mundo. Como autor e guia nessa jornada, temos alguém que não apenas observou esse ambiente, mas que também participou ativamente dele por anos.
Com base na sua própria experiência como ex-associado na empresa e entrevistas com antigos colegas, Ethan Rasiel nos revela os métodos, a mentalidade e a cultura organizacional que fizeram da McKinsey uma referência global em consultoria estratégica.
Ao longo do livro, o autor compartilha as técnicas de resolução de problemas utilizadas pela firma e também os desafios que surgiram enquanto trabalhava na empresa, assim como seus aprendizados durante sua carreira e, talvez o mais importante, os códigos de conduta que moldam a vida dos consultores da McKinsey.
É difícil pensar num organismo tão complexo e vivo quanto uma empresa. Mais difícil ainda é tentar defini-lo numa única frase ou essência. Mas, quando um negócio possui visões e valores tão bem definidos a ponto de servirem como guias para seus funcionários, é sim possível chegar muito próximo disso. Para Rasiel, a síntese que abarca as principais ideias e mindset do grupo é: “Nesta empresa, o importante é resolver problemas”.
A diretoria espera que seus consultores desenvolvam uma mentalidade crítica, que deve operar de maneira investigativa e constante. Resolver um problema é criar um processo — ou ao menos deveria ser. Sempre com pesquisa, cuidado com os detalhes e busca pela melhor solução para todas as partes envolvidas.
O autor apresenta três pilares principais que servem como base para o processo de resolução de problemas:
O raciocínio parte do pressuposto de que a intuição, embora útil, nunca vai conseguir substituir a precisão dos dados. McKinsey-ites (como são chamados os membros da firma) sempre devem recorrer a fatos como base para testar e ajustar hipóteses ao longo do seu trabalho. Essa abordagem ajuda a evitar decisões precipitadas, sempre assegurando que as soluções sejam devidamente sustentadas por evidências confiáveis.
Além disso, o seu método MECE (Mutuamente Exclusivo, Coletivamente Exaustivo) é um princípio organizador essencial dentro da mentalidade da empresa. Ele garante que os problemas sejam decompostos de maneira lógica, sem sobreposições nem lacunas. Assim, evita que os processos se atropelem e que passos sejam esquecidos no meio do desenvolvimento das soluções.
Um exemplo clássico no mundo corporativo é a utilização de “árvores lógicas” que ajudam a dividir grandes questões empresariais em passos “menores”, possibilitando a visualização pragmática da resolução de questões.
Quando nos perguntamos como aumentar os lucros, a questão pode parecer muito abstrata, mas quando utilizamos a ferramenta da árvore e a dividimos em subcomponentes gerenciáveis, como receita e custos, cada qual subdividido até o nível de ação possível, os colaboradores são capazes de estabelecer metas e objetivos palpáveis.
A McKinsey adota algumas "regras de ouro" para lidar com problemas complexos, sempre em busca de simplificar e tornar prático o que antes parecia impossível. Elas são:
Mesmo quando os dados são escassos ou as condições são adversas, os McKinsey-ites insistem que “todo problema tem uma solução”. Em alguns casos, isso significa propor mudanças de forma gradual ou adaptar a solução à realidade do cliente.
Muitas vezes, uma solução pode parecer brilhante, mas ser muito difícil de aplicar caso não seja viável politicamente ou operacionalmente. Nesse contexto, a genialidade dessa companhia está em construir uma forma de “consenso” e adaptar essa resolução para que ela possa ser de fato implementada.
A execução prática de uma consultoria começa com a venda do projeto, um processo que, por mais curioso que possa parecer, a McKinsey evita chamar de "venda". A firma foca em construir sua própria reputação e manter bons relacionamentos, o que faz com que a demanda chegue por meio dos seus clientes, sem precisar de fato oferecer o serviço de maneira explícita. Uma vez contratado, o projeto segue para as próximas etapas.
A primeira fase é a montagem da equipe. O livro enfatiza a importância de reunir pessoas com perfis complementares e deixar expectativas bem alinhadas desde o início. A gestão da hierarquia é outro ponto crítico, que pode afetar todo o projeto para o bem ou para o mal. Embora a McKinsey seja formalmente meritocrática, há um sistema implícito de reputação baseado em desempenho, onde os profissionais considerados “estrelas” ganham mais autonomia e escolha de projetos.
Depois, é hora de olhar para a fase da pesquisa, que é a base de todo o trabalho. Os consultores passam a maior parte do tempo buscando dados em bancos internos, entrevistas e até mesmo algumas fontes públicas. Nesta empresa, eles são muito enfáticos em não aceitar “não sei” como resposta.
Em casos em que dados mais exatos não estejam disponíveis, é importante estar sempre estimulando seus colaboradores a buscarem por estimativas baseadas em um raciocínio lógico para apresentar aos clientes.
Para resolver o problema de alguém, fale com essa pessoa. Escute o que ela tem a dizer, suas preocupações e seus desejos. Supor algo sem a devida confirmação pode levar a erros, necessidade de refação e tempo perdido.
O autor nos conta que, na McKinsey, entrevistas com clientes e stakeholders são conduzidas com preparo minucioso e nos aconselha a escutar bem as outras pessoas. Cada pergunta é pensada para extrair insights úteis e para guiar o raciocínio da equipe. A escuta ativa e a curiosidade são habilidades valorizadas e estimuladas.
Por isso, antes de falar com um cliente, se prepare. Pesquise sobre ele, planeje perguntas que facilitem o seu trabalho. No futuro você vai agradecer a si mesmo.
Já nas sessões de brainstorming, a McKinsey emprega técnicas específicas, como o uso de flipcharts temáticos, rodízio de ideias entre os participantes e exercícios de “bellyache upfront”, que consistem em liberar as críticas antes de buscar soluções. Isso ajuda a transformar resistência em colaboração.
O trabalho em equipe é amplamente valorizado dentro da empresa, e quando dividimos nossas preocupações e desagrados em voz alta, podemos tomar uma solução de forma conjunta.
O autor nos conta que havia sempre uma dedicação especial na hora de cada um apresentar suas recomendações e ideias na empresa. O conteúdo precisava ser estruturado com clareza lógica. Pense que seu raciocínio é coerente para você, mas para que sua conclusão alcance outra pessoa, é preciso que você a conduza por seus pensamentos de forma natural.
Os dados devem ser sempre acompanhados por gráficos e tabelas claras. A visualização ajuda a reforçar o raciocínio que você quer construir em conjunto. Na McKinsey os consultores aprendem a ser objetivos, evitando jargões e redundâncias. O princípio pelo qual você deve se orientar é simples: se você não consegue explicar a solução em trinta segundos, ela não está clara o suficiente.
Além da clareza, é essencial vender a solução ao cliente, isto é, garantir que ele compre a ideia e se comprometa com a implementação. Um certo nível de resistência organizacional é normal, e até esperado, e os consultores devem aprender a ajustar suas recomendações ao contexto real da empresa.
Na McKinsey, Rasiel percebeu que a cultura da empresa era reforçada por treinamento padronizado, um vocabulário interno vigente e um senso forte de identidade. Cada consultor sabe que representa “a firma” e age em nome dela. E profissionalismo é palavra de ordem. As regras internas são tão rígidas que ex-funcionários mantêm segredo sobre clientes e projetos mesmo após deixarem o emprego.
O autor repassa os principais conselhos de sobrevivência para os novatos da McKinsey ou de qualquer outra empresa.
Um dos ensinamentos centrais é a importância de “fazer seu chefe parecer bem”. A lógica é: se você ajuda seu líder a ter sucesso, ele retribui com visibilidade e apoio à sua carreira.
Mas, apesar de ser um conselho válido, lembre-se de que seu trabalho importa e seus acertos, assim como seus erros, devem ser creditados a você.
Na última parte do livro, Rasiel reúne reflexões de ex-McKinsey-ites sobre o que aprenderam e o que levaram consigo. Apesar do clima de pressão e alta cobrança na empresa, todos compreendiam o enorme crescimento pessoal e profissional que tinham adquirido durante aquele tempo.
Entre os principais ensinamentos, o autor aponta aqueles que entendeu como os principais:
Alguns mencionaram ainda o impacto que a empresa teve para além do aspecto profissional: amizades que levaram para o resto das suas vidas; o senso de pertencimento; e até mesmo o desafio que enfrentaram para se reinventar quando saíram da “bolha McKinsey”.
“The McKinsey way” não é um manual acadêmico, nem um guia técnico detalhado, mas sim um livro prático, de leitura acessível, que compartilha a mentalidade e os métodos de uma das organizações mais influentes do mundo dos negócios. Ethan Rasiel não tenta romantizar a experiência ou esconder as dificuldades que eles e tantos outros passaram, mas ele compreende que a vitória vem de disciplina, boa estrutura, análise clara e, acima de tudo, disposição para resolver problemas difíceis, sempre com clareza e pragmatismo.
Com insights valiosos e aplicáveis, pode ajudar qualquer profissional que queira melhorar sua forma de pensar e agir diante de problemas complexos. Essa é, no fim, a essência do jeito McKinsey.
Uma das capacidades mais importantes que um bom consultor pode cultivar é a da organização. Afinal, ninguém resolve problemas sem um bom sistema de gestão. Para te ajudar nessa missão, indicamos o microbook “Gestão do amanhã”, de José Salibi Neto e Sandro Magaldi. Aqui, no 12min!
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Ex-consultor da McKinsey & Company, Rasiel se baseia em seus anos de prática para repassar os conhecimentos que adquiriu nessa empresa aos seus leitores. Formado em jornalismo e com MBA pela Universidade Wharton, seus textos ensin... (Leia mais)
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